Servidores do TCE/TO avaliam semana em regime de teletrabalho
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Segundo eles, as atividades não sofreram prejuízo e a conciliação com a rotina doméstica é uma adaptação
Com o regime de teletrabalho adotado pelo Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), a fim de enfrentar e prevenir o avanço da pandemia do novo coronavírus no Estado, a rotina de membros e servidores de todos os setores da Corte mudou. A semana foi de muitas demandas e atendimentos, todos de forma on line, remota, com a realização de telereuniões e o desempenho das funções ocorreu sem prejuízo.
Todos em casa, utilizando sistemas de rede, com telereuniões diárias e atendimento a jurisdicionados e à sociedade por telefone, whatsapp, e-mail e pela Ouvidoria, o trabalho registra um fluxo positivo. A presidência e as diretorias-gerais, por exemplo, tiveram, no decorrer desta semana, desde que o novo regime foi implantado, na última segunda-feira, 23, uma agenda de duas ou mais telereuniões por dia, internas e externas como, por exemplo, com o Conselho Nacional de Presidentes dos Tribunais de Contas (CNPTC), alinhando decisões e ações sobre o trabalho dos TCs diante da pandemia Covid-19.
O chefe de gabinete da Sexta Relatoria, Carlos José de Assis Júnior, conta que o teletrabalho é algo totalmente novo para ele e lembra que faz parte de uma geração que se habituou a rotina profissional presencial, com batida de ponto e atendendimento presencial por exemplo, mas garante que a adaptação não foi difícil, embora tenha criado uma estratégia de manter hábitos diários para que esse processo fosse tranquilo, como levantar cedo, fazer a barba, vestir uma roupa mais casual e criou, em casa, um ambiente parecido com o seu escritório. “É preciso manter uma agenda de compromissos e estabelecer metas diárias para o cumprimento das funções e ter o equilíbrio de pensar nas pessoas e na realidade doméstica de cada um”, explica.
Carlos conta que precisa enfrentar algumas questões, pois o isolamento é de todos da família e a rotina doméstica precisa ser conciliada com o teletrabalho. “Estamos enfrentando uma pandemia, as crianças estão com aulas suspensas e, especialmente no meu caso, que tenho uma filha autista, ela a todo momento quer ficar comigo”, citou Carlos.
Luana Bertoldo Cadore, coordenadora da Diretoria Geral de Controle Interno, também precisou adaptar sua rotina doméstica com a do trabalho em razão do filho pequeno. “Está sendo um aprendizado a cada dia. Meu marido e eu nos revezamos e assim consigo desempenhar todas as minhas atribuições como coordenadora da DIGCIN, mantendo o controle e distribuição dos processos”, explica Luana. Esse é um trabalho diário e constante e a coordenadora conta que “a equipe está se reinventando, mantendo contato o tempo todo com videochamadas para facilitar o desenvolvimento das atividades”. Segundo ela, essa dedicação tem garantido o bom andamento dos trabalhos da equipe de Controle Interno.
O auditor de Controle Externo e coordenador da Comissão de Integração do Sicap, Jonatas Soares Araújo, diz que “o regime de teletrabalho, apesar do desafio de adaptação, está sendo ótimo”. Ele explica que existem benefícios como “otimização do tempo, por não ser necessário me locomover até o TCE e flexibilização do horário de trabalho, assim trabalhamos no período que somos mais produtivos” e ressalta que estar conectado com os demais membros da equipe de trabalho através dos aplicativos de videoconferência facilita muito o desempenho das tarefas.
Mas Jonatas faz uma observação importante quanto a trabalhar em casa com a necessidade de estar conectado “para manter o nível de produtividade temos que conscientizar os nossos familiares qual é o nosso horário de trabalho para evitarmos interrupções”, ressalta o auditor lembrando que a semana foi bastante produtiva e que o fluxo do trabalho flui normalmente.
