21/07/2010 – Abertura Seminário da Audiência de Contas das Canárias – Espanha
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Data: 21/07/2010
Pronunciamento do Conselheiro Severiano Costandrade, Presidente do Instituto Rui Barbosa, na abertura da Audiência de Contas de Canárias-Espanha.
Parabenizo a “Audiência de Contas de Canárias”, pela sua plena sintonia com a nova sociedade do conhecimento.
Realizando o VIII Seminário com a temática “As Nova Formulações da Função de Supervisão dos Órgãos de Controle Externo e a Atividade Econômica e Financeira do Setor Público”, temos uma oportunidade rara de nos reunirmos e debatermos o papel do controle externo diante das realidades diferentes em nossos países.
Sinto-me honrado, nesta expressiva ocasião, em poder compartilhar experiências e debater assuntos atuais do nosso cotidiano, como controle externo, direito de informação da sociedade, nossas relações com o poder legislativo e desafios do controle externo e suas perspectivas de futuro no cenário de crise internacional.
São temas envolventes, instigantes que contribuirão para adequar os destinos das nossas instituições, em especial na resposta que a sociedade sempre espera na fiscalização da qualidade do gasto público.
Acredito que a principal contribuição que se pode obter de um encontro como este é a liberdade de pensar e sonhar com o amanhã das nossas instituições. Refletir sobre o que foi o nosso passado, como estamos atuando no presente e, principalmente, como cada um dos participantes deste encontro pode contribuir com um futuro melhor.
Como líderes e responsáveis pelo o controle da qualidade do gasto público, não cabe acomodação e passividade. Precisamos compartilhar conhecimentos, construir novas metodologias e capacitar nossas equipes com vistas ao desafio de oferecer agilidade, segurança e transparência para uma sociedade exigente e participativa.
Costumo dizer: “Ou mudamos ou nos mudam”. A sociedade cobra e nós devemos satisfazê-la no alcance dos resultados esperados.
O INSTITUTO RUI BARBOSA, sente-se honrado em participar deste momento histórico para as cortes de contas dos nossos países.
Nas Ilhas Canárias, senhoras e senhores, todos os poetas gostariam de se encontrar e por que não nós ? Assim, registro minhas expectativas, através dos versos lusitanos de Saramargo…
“…NA ILHA POR VEZES HABITADA DO QUE SOMOS, HÁ NOITES, MANHÃS E MADRUGADAS EM QUE NÃO PRECISAMOS DE MORRER.
ENTÃO SABEMOS TUDO DO QUE FOI E SERÁ.
O MUNDO APARECE EXPLICADO DEFINITIVAMENTE E ENTRA EM NÓS UMA GRANDE SERENIDADE, E DIZEM-SE AS PALAVRAS QUE A SIGNIFICAM.
LEVANTAMOS UM PUNHADO DE TERRA E APERTAMO-LA NAS MÃOS, COM DOÇURA.
AÍ SE CONTÉM TODA A VERDADE SUPORTÁVEL: O CONTORNO, A VONTADE E OS LIMITES.
PODEMOS ENTÃO DIZER QUE SOMOS LIVRES, COM A PAZ E O SORRISO DE QUEM SE RECONHECE E VIAJOU À RODA DO
MUNDO INFATIGÁVEL, PORQUE MORDEU A ALMA ATÉ AOS OSSOS DELA.
LIBERTEMOS DEVAGAR A TERRA ONDE ACONTECEM MILAGRES COMO A ÁGUA, A PEDRA E A RAIZ.
CADA UM DE NÓS É POR ENQUANTO A VIDA.
ISSO NOS BASTE.
MUITO OBRIGADO!
E UM EXCELENTE ENCONTRO…