24/05/2012 – I Encontro Nacional de Auditores de Tecnologia da Informação – ENAUTI
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Local: Fortaleza
Data: 24/05/12
É notória a revolução promovida pela tecnologia nas relações com a sociedade e também nos nossos procedimentos de trabalho. É tamanha essa revolução, que não é mais possível admitir órgãos públicos sem sistemas de gerenciamento, processamento e hospedagem de dados. E não se trata de dependência, trata-se de economia, de celeridade e de excelência.
O Instituto Rui Barbosa tem orgulho em contribuir ativamente nesse processo. Não apenas na coordenação do PROMOEX, programa que inegavelmente mudou a história do controle externo brasileiro por meio da modernização, inclusive, do parque tecnológico dos tribunais de contas.
O IRB também fica extremamente satisfeito em poder apoiar eventos como este. Quando, alguns anos atrás, reuniríamos técnicos para debater, por exemplo, “a importância da tecnologia da informação no controle social”, tema de nossa primeira palestra? Isso demonstra uma mudança não apenas de comportamento, mas de prioridades no âmbito do controle externo brasileiro.
Há poucos dias, entrou em vigor a Lei de Acesso à Informação, que exige textualmente que todo órgão público possua um serviço de informação ao cidadão ativo em seu site na internet, com informações institucionais e com formulário direto de contato. Isso é uma demonstração óbvia da importância que dão os nossos legisladores à tecnologia da informação nas relações entre sociedade e poder público.
Isso sem dizer a consolidação das redes sociais como instrumentos importantíssimos de controle de qualidade e relacionamento com o nosso cliente, que é o cidadão. Tanto o Instituto Rui Barbosa quanto o Tribunal de Contas do Estado do Tocantins usam todas as mais importantes redes sociais para fazer contato com o cidadão. Isso é estímulo ao controle social, é a nossa obrigação.
Por outro lado, tudo isso que falamos exige que as instituições públicas primem por equipamentos e softwares de ponta, produtos que são extremamente perecíveis. Os senhores sabem muito melhor que eu que bastam alguns anos de uso para que seja necessária uma nova aquisição.
Os senhores, profissionais de auditoria, devem, portanto estar preparados, atualizados e em estado de alerta para realizar com esmero esse tipo específico de fiscalização. Daqui para frente, essa seara do controle externo será cada vez mais preponderante no nosso dia a dia.
Feliz por estar presente e cooperando neste evento, o Instituto Rui Barbosa, como Associação de Estudos e Pesquisas dos Tribunais de Contas do Brasil, se coloca à disposição para não só apoiar, mas ajudar a disseminar resultados, levantamentos e orientações aos demais membros e técnicos de controle externo.
Muito obrigado e bom trabalho!
Conselheiro Severiano Costandrade
Presidente do Tribunal de Contas do Tocantins e do Instituto Rui Barbosa