Gestora e assistente social da Renapsi visitam o TCE/TO para acompanhar Jovens Trabalhadores

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Adesão ao programa tem crescido em todos os municípios do Estado
Conhecendo a estrutura da Corte de Contas e seu valor para a sociedade em vários âmbitos, a gestora e especialista em projetos Kauany Silva e a assistente social Meg Pessoa, da Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi), visitaram o Tribunal de Contas do Tocantins (TCE/TO), com intuito principal de acompanhar de perto as atividades desenvolvidas por adolescentes egressos do Programa Jovem Trabalhador.
As visitantes foram recepcionadas pela chefe de gabinete do conselheiro presidente, Rosanna Albuquerque, e pela técnica de Controle Externo, Karin Dias. Na oportunidade, Rosanna destacou a importância do programa e suas contribuições para a população e para o Tribunal de Contas.
Meg, assistente social da Renapsi, pontuou sobre a relevância do programa na vida desses adolescentes e jovens, suas qualificações e direitos. “O nosso atendimento personalizado ao jovem envolve o alcance da escola, família, trabalho e ocorre com a orientação de currículos através de uma metodologia desenvolvida especialmente aos nossos aprendizes”, enfatizou.
Ela destacou ainda que é feito o acompanhamento psicossocial em atenção as questões de prevenção às drogas, gravidez precoce, evasão escolar, dentre outras, que podem afastá-los da educação regular.
Esse é o primeiro emprego de Victor Hugo, 18 anos, lotado na Coordenadoria de Saúde da Corte, que revelou seu interesse na área da fisioterapia. “Estou aprendendo muito e sou grato por essa oportunidade de atuar na área da saúde”.

Durante o evento Dia D pela Primeira Infância, realizado no final do mês de agosto pelo TCE/TO, os jovens que atuam na Corte foram apresentados para as autoridades, prefeitos e presidentes de Câmaras dos 139 municípios presentes, como forma de incentivar a adesão ao programa, que tem crescido a cada dia, segundo Meg.
Jovem Trabalhador
O Programa Jovem Trabalhador busca oportunizar a qualificação profissional de adolescentes e jovens para o primeiro emprego formal remunerado, garantindo o direito à educação e ao trabalho, em conformidade com a Consolidação das Leis Trabalhistas, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei da Aprendizagem (Lei nº 10.097/2000).
O público-alvo do programa engloba jovens em situação de risco social ou pessoal por situação de trabalho infantil, medida socioeducativa, acolhimento institucional e/ou deficiência, entre 16 e 21 anos. Considerando as particularidades do Estado, estão incluídos como prioridades na contratação jovens indígenas, quilombolas, ribeirinhos e da zona rural.